Porque o preconceito não pode vencer.
A história da humanidade está marcada pelo preconceito. É algo quase estrutural em nossa sociedade desde a mais inocente piada ao assassinato dito ao longo desse texto. É algo tão impregnado que se justifica pelas estatísticas: morte diária de LGBT, mulheres e negros que ganham menos no mercado de trabalho e por aí vai. O racismo deixou uma vítima recentemente aqui no Brasil, o João Alberto Silveira Freitas, morto por espancamento em Porto Alegre, mais informações podem ser vistas numa rápida pesquisa pela internet.
Com notícias como essa fica claro que estamos longe de aceitar a diferença do outro de forma acolhedora e respeitosa. Há sempre um impeditivo ao respeito, muitas vezes justificada na religião, no medo do desconhecido e na "pseudo" intelectualidade, talvez a pior de todas justificativas. Humanos se empoderam de razões injustificáveis para se fazer dizer e então entramos num paradoxo quase (quase mesmo) infinito: se devemos respeitar e aceitar à todos os diferentes, isso incluí o preconceituoso? A resposta é óbvia: não.
Ao mesmo tempo que parece tão simples, isso se torna muito complexo para alguns: se o outro está se sentindo ofendido e eu não, a verdade desse outro deve se sobressair ao julgamento contextual. Ou seja, se o ato não me ofende e nem parece ofensor, mas alguém se ofende, esse ato precisa ser analisado pelo ponto de vista desse alguém ofendido para então se conceituar um preconceito. Usar da famosa empatia em outras palavras. Aqui geralmente surge o tal "mimimi" que muitos tradicionalistas saudosos de uma sociedade que nunca existiu (o tal do: "no meu tempo não era assim!"), insistem em promover.
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