Novidade!

O foco é desenvolver a melhor versão em você mesmo.

Encontrar alguém que irá endireitar a sua vida, receber a benção que mudará tudo ou esperar o momento que irá transformar a sua vida são escolhas arriscadas se o seu objetivo é se realizar, entenda: a mudança começa de dentro para fora! Reflita: Se tiver que ser algo, seja luz. Você já atravessou tantos períodos escuros na sua vida que já deve entender a falta que uma luz pode fazer no caminho, então se quer alguma transformação comece por você mesmo, seja positivo e ilumine o caminho. Se tiver que doar, doe bondade. É um bom momento para acreditar na lei do retorno e começar a mudar as próprias atitudes com fé que tudo na vida é plantio e colheita, tudo o que vai volta e que toda a bondade entre pessoas se multiplica. Se tiver que perder, guarde sua fé. Não foi dessa vez, não foi a sua vez, mas não é o fim de tudo! Mantenha a fé em si mesmo, nas pessoas que torcem por você e que muito ainda está por vir e será fantástico! Desistir não é uma opção. Se tiv...


Porque o preconceito não pode vencer.


A história da humanidade está marcada pelo preconceito. É algo quase estrutural em nossa sociedade desde a mais inocente piada ao assassinato dito ao longo desse texto. É algo tão impregnado que se justifica pelas estatísticas: morte diária de LGBT, mulheres e negros que ganham menos no mercado de trabalho e por aí vai. O racismo deixou uma vítima recentemente aqui no Brasil, o João Alberto Silveira Freitas, morto por espancamento em Porto Alegre, mais informações podem ser vistas numa rápida pesquisa pela internet.


Com notícias como essa fica claro que estamos longe de aceitar a diferença do outro de forma acolhedora e respeitosa. Há sempre um impeditivo ao respeito, muitas vezes justificada na religião, no medo do desconhecido e na "pseudo" intelectualidade, talvez a pior de todas justificativas. Humanos se empoderam de razões injustificáveis para se fazer dizer e então entramos num paradoxo quase (quase mesmo) infinito: se devemos respeitar e aceitar à todos os diferentes, isso incluí o preconceituoso? A resposta é óbvia: não.


Ao mesmo tempo que parece tão simples, isso se torna muito complexo para alguns: se o outro está se sentindo ofendido e eu não, a verdade desse outro deve se sobressair ao julgamento contextual. Ou seja, se o ato não me ofende e nem parece ofensor, mas alguém se ofende, esse ato precisa ser analisado pelo ponto de vista desse alguém ofendido para então se conceituar um preconceito. Usar da famosa empatia em outras palavras. Aqui geralmente surge o tal "mimimi" que muitos tradicionalistas saudosos de uma sociedade que nunca existiu (o tal do: "no meu tempo não era assim!"), insistem em promover.


É triste perceber que muitos negros se acostumaram de tal forma com o preconceito para sobreviver que até dá vergonha de ser branco e nada fazer a respeito. Precisamos falar sobre o tema, educar e promover inclusão. A inclusão começa com conhecimento, com o perguntar e aprender, desde a época da escravidão, segregação racial até a nossa construção linguística ("Judiar"; "Criado Mudo", "Pé Rapado", e por aí vai). O conhecimento elimina com duas das possibilidades citadas: a "pseudo" intelectualidade e o medo do desconhecido. Só restaria a religião, mas para isso não há saída, então oremos para que o Deus eleve os religiosos ao princípio da religiosidade: fé e amor ao próximo.

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