PSIONCARE

Afaste-se o suficiente para enxergar o que precisa. Se você anda desgastado, exausto e cansado da sua vida, antes de qualquer atitude é importante ampliar a sua visão sobre a sua vida e a melhor forma para conseguir essa amplitude é saindo um pouco de cena, se afastando de tudo e todos para enxergar por fora toda a história. Você entenderá muito do que precisa desse jeito. Reveja o seu conceito sobre a gratidão. Se está reclamando demais e negativo demais, muito provavelmente você esqueceu o que significa e a importância da gratidão na sua vida. Pare e pense um pouco, lembre-se da última vez em que agradeceu por algo na sua vida e o que sentiu, pensou e entendeu nesse processo. Você se sente perdido, mas está vivo e isso significa algo. Pense um pouco sobre escolhas e consequências. Se está numa fase ruim, se sentindo perdido e sem vontade, é possível que isso seja o pagamento de uma consequência ruim por uma escolha ruim que você fez no passado. Entenda e aceite, toda...

Acredite menos no destino e mais nas escolhas e consequências que você faz e recebe. Você pode acreditar que o destino já está totalmente escrito ou pode acreditar que a vida é uma construção diária de todas as suas ações, a diferença é bem grande. Você precisa acreditar, algumas vezes na vida é preciso crer antes que realmente aconteça. Um sonho ou meta começa com a fé de que é possível realizá-los, o primeiro passo é acreditar que é possível construir e o segundo passo é tomar a atitude. Aceite que o destino nada mais é do que a consequência das suas escolhas. Ficar reclamando, se fazendo de vítima ou culpando os outros não são boas escolhas, isso não vai ajudar em nada, o melhor é aceitar a sua responsabilidade sobre a sua vida. Lembre-se que até deixar de escolher é uma escolha que você faz. Fingir que não é com você ou deixar que os outros façam por você, são exemplos de escolhas passivas que você faz e que vão retornar para você em algum momento certamente. ...

Diversidade sexual, feminismo, empoderamento social, étnico... Tanta nomenclatura surgindo, mas exigindo em similaridade o respeito às diferenças. Não há outro caminho exceto o poder do conhecimento, mas em que momento entregar esse conhecimento ao humano ainda é uma dúvida.  A sugestão é que seja no início da vida, tão breve quanto a pedagogia sugerir, na expectativa de que esse conhecimento se transforme ao longo da vida em respeito às diferenças que são muitas desde o princípio. Parece necessário uma revolução social onde haja mais inclusão e sensação de pertencimento.

Triste se dar conta que você não muda a sociedade. A idade vai chegando e o idealismo se despede. Para se adaptar o silêncio se faz necessário. Você não pode questionar, se for parecer preconceituoso. Não pode opinar, se quiser ser aceito. Não pode pontuar tradições (significado de família, bom senso e fé), a história (militância, conquistas e pertencimento), verdades comuns e inescapáveis (como o frio, a morte e o amor), pois se torna tradicionalista, antiquado e fechado. Não pode concordar e entender o cotidiano social como a nudez no carnaval e na praia, pois é tido como um conservador hipócrita ao criticar o baile funk. Questionar um militante então! Cruzes! É o fim! Tente perguntar às feministas que aceitam que os homens lhe paguem a conta, qual o sentido. Elis tinha razão: "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais". Mas não desista da autenticidade! Mesmo que nada mude, mude à você mesmo.

Com o pensamento tradicionalista: "A mulher precisa se dar ao respeito se quiser ser respeitada" dá para divagar bastante, ainda mais com toda a revolução social e cultural que as últimas décadas promoveram no mundo feminino. Também o feminismo e todas as suas vitórias às mulheres, o surgimento de figuras importantes à representação da mulher principalmente no meio midiático e tudo isso ainda fica à sombra das diferenças entre homens e mulheres e à busca por mais igualdade e conquistas. As mulheres são diferentes entre si, assim como todos os seres humanos, mas podemos entender alguns grupos distintos dentre eles as mulheres que não se preocupam com o que os outros pensam e se comportam como bem entendem. O que elas querem com tal atitude? Alguns exemplos de comportamento estão na vestimenta, muitas vezes ousada e provocante, na conduta dos relacionamentos procurando sempre estar no controle e não mais submissas e ou então exaltando a sensualidade na dança, conq...

Sem discutir o certo e errado diretamente vamos falar aqui um pouco sobre quanto o preconceito está incluso no nosso meio de forma a perverter quase todo o discurso inclusivo. Alguns grupos que levantam e mantém estatísticas sobre mortes no país revelam que a média dos últimos cinco anos está em torno de 400 mortes ao ano no grupo LGBT, mortes essas oriundas em sua maioria por homicídios. Uma pequena parcela é de suicídios, mas pode-se entender que é derivado da cultura ao preconceito de qualquer forma. Isso entrega mais de uma morte por dia. Lemos pessoas descreverem: "Ah! Mas morrem mais pessoas no geral!", "A fome mata mais!", "Mimimi"; isso sugere falta de empatia, mas não é ponto nesse momento, o que vamos falar é sobre o preconceito e a morte. O preconceito está ligado a ignorância, a falta de contato, instrução e conhecimento sobre o tema que se tem medo. Chamamos de medo porque é o sentimento que evoca o estranhamento daquilo que não ...

A história da humanidade está marcada pelo preconceito. É algo quase estrutural em nossa sociedade desde a mais inocente piada ao assassinato dito ao longo desse texto. É algo tão impregnado que se justifica pelas estatísticas: morte diária de LGBT, mulheres e negros que ganham menos no mercado de trabalho e por aí vai. O racismo deixou uma vítima recentemente aqui no Brasil, o João Alberto Silveira Freitas, morto por espancamento em Porto Alegre, mais informações podem ser vistas numa rápida pesquisa pela internet. Com notícias como essa fica claro que estamos longe de aceitar a diferença do outro de forma acolhedora e respeitosa. Há sempre um impeditivo ao respeito, muitas vezes justificada na religião, no medo do desconhecido e na "pseudo" intelectualidade, talvez a pior de todas justificativas. Humanos se empoderam de razões injustificáveis para se fazer dizer e então entramos num paradoxo quase (quase mesmo) infinito: se devemos respeitar e aceitar à todos ...