Porque aceitar os defeitos é essencial.
O melhor relacionamento humano é aquele em que não se busca a perfeição, em que se aceita os defeitos e juntos se reconhecem um no outro. Dá para escrever tantas frase bonitas, filosóficas e poéticas, tanta coisa bonita na teoria e que fica tão lindinha, mas que na prática é destruída por tudo o que a gente realmente vive. São tantos pensamentos sobre o tema que dá para escrever por anos, mas vamos falar do que vivemos na prática e do pensamento mais prático sobre isso.
Quando conhecemos alguém é tido como o período mais gostoso do relacionamento; contém o ingrediente "paixão" que parece facilitar muito as coisas para todos. A novidade, o desejo, a vontade. Depois as coisas começam a se desconstruir para possibilitar que algo mais real se construa. Aos poucos se conhece o outro melhor e com mais profundidade, a convivência traz novas nuances, os pensamentos mudam e enquanto isso ocorre a vida social não para, nós estamos trabalhando, estudando, correndo como de costume. Aos poucos entrelaçamos o relacionamento na nossa vida e vice-versa.
Nesse ponto parece muito importante o enlace de um compromisso. Não é só trocar alianças e promessas, mas ter uma conversa reservada e honesta sobre fidelidade (ou não), o que se quer do relacionamento, um do outro e dar/receber feedbacks sobre o que se teve até então. Parece coisa séria demais, mas não é, isso deve ocorrer em cada estágio do relacionamento e não somente no matrimônio por questões religiosas e porque os seus pais ensinaram. É necessário estabelecer uma conexão, um canal direto de comunicação onde se entenda que se não for dito, isso pode se tornar um problemão desnecessário ao relacionamento. Além de estabelecer se há sintonia, se os objetivos para vida são paralelos e o mais importante: se há vontade de construir em conjunto.
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