Falta de respeito e violência nas escolas.
Com certa frequência aparece algo nas mídias sociais sobre a violência nas escolas: um aluno que agride gravemente outro aluno, alguém que destrói a instituição e até eventos mais pesados como assassinatos de alunos, professores e atentados em massa, bombas, incêndios e por aí vai. É horrível pensar sobre isso, mas é necessário pois, infelizmente é uma realidade que enfrentamos na sociedade. Alguns pensamentos sobre esse tema que parecem relevantes são:
Pensar sobre saúde mental e emocional na escola. Ao contrário de outros países na rede pública brasileira não há cargo efetivo ao psicólogo escolar, apesar da lei 13.935 de 11 de dezembro de 2019, essa é uma luta constante pela classe dos psicólogos e se faz necessária sem dúvidas. A atuação do psicólogo escolar pode diminuir a violência na escola trabalhando com o grupo de alunos e o grupo de funcionários, muitos dos problemas existentes são psicossociais e o trabalho direcional é importante e imprescindível. Esse item é de extrema relevância pois, sem o profissional adequado, o trabalho adequado não será realizado.
Criar uma política pública efetiva e de manutenção constante. É preciso falar de política e de legislação com pensamento preventivo, com a intenção de evitar que essas ações violentas ocorram nas escolas. Além de pensar e criar, deixar no radar sazonalmente a revisão dessas mesmas políticas visto que a precaução não se aplicará da mesma forma em todos os grupos em épocas diferentes. Aqui cabe dizer que o envolvimento de quem vive a escola é fundamental, somente a teoria e números não são suficientes para criar algo que seja efetivo de verdade, a prática e a vivência são importantes na tomada de decisão.
Envolver toda a comunidade nas ações. Aqui a palavra é conscientização, deixar todas as pessoas que influenciam e são influenciadas pela escola conscientes das políticas e ações que combatem a violência na escola, principalmente os familiares e funcionários. Talvez utilizar as redes sociais, os meios de comunicação, reuniões em centros comunitários e outras formas efetivas para levar a informação a todos. Responsabilizar todo o grupo e deixar claro que essa responsabilidade existe e precisa de prioridade, sem essa consciência e respeito poucas ações sobre grupos de pessoas serão realmente eficazes.
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