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A diferença entre viver e sobreviver, a importância da reciprocidade e da gratidão.

Um outro ponto é entender a diferença entre viver e sobreviver , separar o que você faz para viver e o que faz para sobreviver. Viver engloba as atitudes que uma pessoa faz com total liberdade, sobreviver engloba fazer o necessário para não morrer . Seja responsável pelas escolhas que você faz para viver , afinal, todas as consequências dessas escolhas também são suas. Nunca sinta culpa por fazer de tudo para sobreviver , ninguém pode julgar as escolhas de uma pessoa em situação de risco . Ninguém pode criticar aquele que está sobrevivendo ao inferno ou que escolheu diferente e arca sozinho com a consequência. Encontrar o que te dá forças é tão importante quanto saber o que fazer ou como agir nas situações mais difíceis da vida. Entender o que ou quem você pode confiar, com quem você pode contar nos momentos de angústia é criar um porto seguro. Você pode achar que sempre conseguirá sozinho, mas um fato é que as pessoas precisam uma das outras desde o nascimento. Aceita...


Pontos que não são depressão e a tristeza normal.


O autodiagnóstico de depressão é ineficaz, o ideal é buscar ajuda se está sofrendo, mas vale a pena conhecer a própria mente, o próprio comportamento e alguns pontos que claramente não são sinais ou sintomas de depressão. Esses pontos são tristes, comuns e apesar de angustiantes não indicam a depressão e é sobre esses pontos que vamos falar aqui.

Sensibilidade persistente após luto, tragédia ou trauma. Apesar das duas semanas de tristeza ao diagnóstico da depressão, ficar sensível por um período maior do que esse, depois de sofrer fortemente, não é incomum. Pessoas são diferentes e cada uma sofre do seu jeito e no seu tempo, se não parou toda a vida apenas para sofrer, não há razão para mais preocupações.


Fingir ou esconder emoções por sobrevivência. Não chorar no velório, manter a calma no perigo, fingir que não percebeu são alguns exemplos e essa aparente apatia para muitos é sinal de depressão, mas não é verdade. O nosso corpo e mente estão adaptados para fazer de tudo para sobreviver, isso inclui tomar atitudes como essas e tudo bem desde que não atrapalhe a vida.

Falta de fé, jejum, oração e outros rituais religiosos. Falar sobre fé e religião é complicado, muitas pessoas se ofendem e uma forma de ofender é dizer que a tristeza não passa por falta de fé e participar da religião. A depressão pode receber ajuda da fé e da religião no seu tratamento, mas a ausência de fé e religião não é significado de tristeza persistente e doença mental.


Dificuldade para perdoar ou desculpar alguém. Muitos dizem que a depressão é prisão no passado, é verdade, mas é importante saber que perdoar é uma escolha muito individual e pode levar mais tempo. Perdoar alguém que discutiu e perdoar alguém que matou não tem o mesmo peso, logo, a facilidade para entender, aceitar e perdoar não é a mesma e tudo bem.

O contexto e a atitude justificam a tristeza. Basicamente se a tristeza é por um motivo razoavelmente justo, então é normal. Todos precisamos parar de pegar atalhos, encurtar caminhos e pular etapas com medicação, drogas e fuga da realidade. A tristeza precisa ser normalizada e não evitada ou excluída, ela existe para curar, sobreviver e desenvolver o corpo e a mente.

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