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Novidade!

Tirar essas ideias da mente para ficar em paz.

Tudo começa com uma pulga atrás da orelha, um pensamento aqui e ali, um sentimento de que algo está fora do lugar e de repente a insatisfação e a dúvida surgem. O evento que desencadeia essa transformação varia bastante de pessoa para pessoa, mas a consequência é sempre rever as próprias verdades e valores. Algumas ideias que sempre mudam com o tempo são: Agradar todo mundo para ser aceito e se sentir bem na própria pele. Entre a infância e adolescência é comum uma pessoa mudar bastante procurando a aceitação do grupo, mas ao longo da vida adulta é esperado que essa ideia seja desconstruída e dê lugar a mais autenticidade, espontaneidade e autoestima. Ninguém é feliz vivendo só para agradar aos outros. Acumular o máximo de bens para conquistar a felicidade. Os pais e avós vendem essa ideia e é compreensível para quem viveu numa época com alta inflação e falta de liberdade, mas não é uma ideia que se sustenta por toda a vida. O aprendizado é que o dinheiro é necessário, ...


Sobre a falta de um bom pai na vida.


O dia dos pais passou e trouxe um pensamento sobre aqueles que cresceram sem a figura paterna em suas vidas. Será que o modelo familiar desfalcado em sua figura paterna traz algum problema à construção como individuo, seja consigo mesmo ou com a sociedade?


Conversando com alguns amigos que são professores de ensino fundamental, eu soube que não se comemora dia dos pais em muitas escolas por conta de um pensamento exclusivo que pode ocorrer contra a criança que não tem um pai. Fiquei pensando se isso é mesmo adequado; adiar na vida da criança a verdade sobre a ausência do seu pai e de que os outros tem pai.


Mas voltando ao pensamento sobre a construção do individuo acredito que a resposta é "Sim", a ausência de um bom pai fará diferença na construção do individuo. Procurando exemplos práticos esbarramos nas estatísticas que envolvem dinheiro: pai e mãe juntos tem mais dinheiro do que sozinhos, o que já sugere uma vida mais confortável ao filho, sem dúvida.


Olhando pelo lado humanístico, o pai pode suportar a mãe e vice-versa o que também abre um leque enorme de oportunidades contra problemas de relacionamento, como a educação básica, a assistência generalista ao menor e também as possibilidades de emoções, sentimentos e vínculos que podem se criar e estruturar melhor esse pequeno ser em construção.


Não acredito, no entanto, que a ausência do pai impossibilite ou inviabilize totalmente que a criança se torne o melhor adulto possível. Muitas vezes é melhor que o pai fique longe por não ser uma boa pessoa ou não estar pronto para ser um bom pai; a mãe pode ter todas as condições necessárias para ajudar o filho a trilhar o próprio caminho e isso é sabido mesmo sem a intervenção científica ou estatística, basta observar a própria natureza e a resposta é clara: a figura do macho muitas vezes é apenas para procriação.

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