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Novidade!

Tirar essas ideias da mente para ficar em paz.

Tudo começa com uma pulga atrás da orelha, um pensamento aqui e ali, um sentimento de que algo está fora do lugar e de repente a insatisfação e a dúvida surgem. O evento que desencadeia essa transformação varia bastante de pessoa para pessoa, mas a consequência é sempre rever as próprias verdades e valores. Algumas ideias que sempre mudam com o tempo são: Agradar todo mundo para ser aceito e se sentir bem na própria pele. Entre a infância e adolescência é comum uma pessoa mudar bastante procurando a aceitação do grupo, mas ao longo da vida adulta é esperado que essa ideia seja desconstruída e dê lugar a mais autenticidade, espontaneidade e autoestima. Ninguém é feliz vivendo só para agradar aos outros. Acumular o máximo de bens para conquistar a felicidade. Os pais e avós vendem essa ideia e é compreensível para quem viveu numa época com alta inflação e falta de liberdade, mas não é uma ideia que se sustenta por toda a vida. O aprendizado é que o dinheiro é necessário, ...


Quando tudo está desmoronando.


Um sentimento de pânico preenche a vida quando as coisas dão completamente errado, tudo o que havia sido planejado está desmoronando e sentimos que não há escapatória. Como se o sentido da vida que até então nos movia adiante, se perdesse quase completamente. 


Passamos boa parte da vida trabalhando e construindo coisas, entrelaçando a vida com outras pessoas em relacionamentos proveitosos ou não, perdendo tempo com momentos desnecessários, mas também ganhando tempo com tantos outros momentos necessários. Uma eterna dança onde a busca pelo equilíbrio é a música. O bicho pega quando essa dança deixa de ser produtiva e começa a gastar toda e qualquer energia que ainda resta e tudo isso apenas para sobreviver. O que fazer?


Vem na cabeça algumas situações, como a falta de dinheiro. Nossa! Como isso pode desestruturar completamente uma pessoa, principalmente se ela é orgulhosa e tem dificuldade de pedir ajuda aos outros. Outra situação que surge é o fim de um relacionamento, seja o compromisso que se encerra, seja o luto de um familiar querido, por exemplo. Outro ponto que remove completamente a nossa base. O que fazer?


Não há nada a ser feito exceto continuar. Precisamos continuar produzindo, caminhando, vivendo, relacionando, continuar continuando. Isso parece tão desesperançoso, talvez de fato seja, mas vale a pena pensar a todo instante: "Se nada der certo, valeu a pena ter vivido?". Se a resposta for não, melhor rever os valores que se tem atribuído ao longo da vida. Se a resposta for sim, então apenas continue da melhor forma que conseguir.

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