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Novidade!

Tirar essas ideias da mente para ficar em paz.

Tudo começa com uma pulga atrás da orelha, um pensamento aqui e ali, um sentimento de que algo está fora do lugar e de repente a insatisfação e a dúvida surgem. O evento que desencadeia essa transformação varia bastante de pessoa para pessoa, mas a consequência é sempre rever as próprias verdades e valores. Algumas ideias que sempre mudam com o tempo são: Agradar todo mundo para ser aceito e se sentir bem na própria pele. Entre a infância e adolescência é comum uma pessoa mudar bastante procurando a aceitação do grupo, mas ao longo da vida adulta é esperado que essa ideia seja desconstruída e dê lugar a mais autenticidade, espontaneidade e autoestima. Ninguém é feliz vivendo só para agradar aos outros. Acumular o máximo de bens para conquistar a felicidade. Os pais e avós vendem essa ideia e é compreensível para quem viveu numa época com alta inflação e falta de liberdade, mas não é uma ideia que se sustenta por toda a vida. O aprendizado é que o dinheiro é necessário, ...


Brasileiro, tradicionalista e reacionário?


Hoje, depois de todos esses anos com o ódio no poder do nosso país, nada mais causa espanto. Não há mais revolta, só apatia e desdém por tudo e todos. Agora, contra todos os seguidores reacionários há um enorme ranço. É impossível de conviver e de manter um mínimo de trato no dia a dia… parece que houve uma lavagem cerebral e todos ficaram burros, cegos, surdos e incapazes de entender que as pessoas do país são diferentes entre si. Talvez até entendam, mas de propósito resolvem manter valores excludentes.


Duas coisas ficam claras sobre esse grupo, principalmente aos mais fiéis: cegueira funcional e preconceito. A cegueira funcional é ridícula… mulheres que assistem algo como: "só não te estupro porque você é feia" ou "derrapei um pouquinho e aí veio uma filha" e arrumam forte argumentos contextuais para defender o tal tradicionalismo. Não foi uma interpretação torta, não precisa entender o contexto ou foi a televisão que editou. Em rede nacional assistimos: "é só uma gripezinha". Só uma gripezinha. E lá vem os argumentos reacionários desse grupo do ódio: nunca vi ninguém morrer só ouço falar, é para vender vacina e remédio, não há pandemia. Tudo muito incomum, ao contrário e estranho.


Sobre o preconceito não precisa nem ser exemplificado, já há muito tempo existe conteúdo suficiente para deixar claro que o diferente do padrão não faz parte do grupinho do ódio. Logo no Brasil miscigenado desde sempre, cheio de plurais e raízes mistas. Cada ponto é uma piada internacional. Embaraçoso. Todas essas pessoas expurgam o diferente quando as próprias raízes são parte dessa diferença. É ridículo. Torcendo para que isso saia do poder e essas pessoas que o veneram, voltem ao buraco de onde saíram.

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