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Dicas contra a procrastinação e o comodismo.

A procrastinação é adiar tarefas, evitar atitudes que estão fora da zona de conforto; o comodismo é fazer o mínimo sempre priorizando a própria satisfação, evitar qualquer ação e esforço fora do seu alcance mínimo. Para eliminá-los você deve: Ser honesto e realista consigo mesmo aceitando o defeito. Aceitar que pode fazer mais e melhor, que não está fazendo o que deveria e entender que é só depois de enxergar esses pontos que você poderá fazer qualquer mudança no seu comportamento. Parar de temer o fracasso. Agir mesmo com o medo, não deixar que a ansiedade impeça que você tome a atitude, parar de encontrar desculpas para não fazer ou exemplos no passado para justificar a sua falta de ação no presente. Ir com calma, sem muita pressa. Começar imediatamente, mas não se preocupar em fazer tudo de uma vez, a perfeição exige tempo e você pode realizar em etapas, ajustando todo o processo conforme avança até concluir, o importante é fazer. Planejar e executar d...


A ansiedade é poderosa desse jeito.


Lendo o livro "O Poder do Agora" a gente percebe uma forma meio fantástica e quase inatingível, mas se dá conta de algumas coisas sobre a ansiedade que vão contra muito do que aprendemos e fazem sentido, uma descoberta quase inacreditável que vivemos em função de um futuro que não existe.


A primeira compreensão é que não faz mais sentido rotular a ansiedade como um transtorno de humor para todos os contextos. Há pessoas que convivem há tantos anos, por tanto tempo e com tal intimidade com a ansiedade, que podemos entender como se o "ser-estar" ansioso fosse um traço da personalidade daquela pessoa. Principalmente se a percepção sobre a ansiedade for crônica.


Outro ponto é que em muitos, mas muitos mesmos, casos não há invalidez, a pessoa consegue produzir e se adaptar 'muito bem' com a ansiedade... Os comportamentalistas talvez não concordem, mas será que o estímulo para essa adaptação não é uma escolha em aceitar a própria condição?


Então uma questão final: porque não remover do termo "psicopatologia" os níveis crônicos de ansiedade mais leve e prolongada, quando o contexto sugere que a pessoa está produzindo e evoluindo? Talvez a angústia exista porque a nomenclatura nos moldes atuais (CID, DSM...) sugere que a pessoa não "é normal". Quer angústia maior do que essa? Talvez seja uma bobagem, mas ouvir: "não há nada de errado contigo" pode ser transformador. Pelo menos para algumas experiências na vida é com certeza.

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