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Novidade!

Tirar essas ideias da mente para ficar em paz.

Tudo começa com uma pulga atrás da orelha, um pensamento aqui e ali, um sentimento de que algo está fora do lugar e de repente a insatisfação e a dúvida surgem. O evento que desencadeia essa transformação varia bastante de pessoa para pessoa, mas a consequência é sempre rever as próprias verdades e valores. Algumas ideias que sempre mudam com o tempo são: Agradar todo mundo para ser aceito e se sentir bem na própria pele. Entre a infância e adolescência é comum uma pessoa mudar bastante procurando a aceitação do grupo, mas ao longo da vida adulta é esperado que essa ideia seja desconstruída e dê lugar a mais autenticidade, espontaneidade e autoestima. Ninguém é feliz vivendo só para agradar aos outros. Acumular o máximo de bens para conquistar a felicidade. Os pais e avós vendem essa ideia e é compreensível para quem viveu numa época com alta inflação e falta de liberdade, mas não é uma ideia que se sustenta por toda a vida. O aprendizado é que o dinheiro é necessário, ...


Quando há vontade de sumir, resiliência.


Quando se sente muito estressado com várias tarefas acumuladas e uma dificuldade em colocar ordem, volta e meia passa pela cabeça o sentimento de largar tudo e desaparecer. Deixar todas as coisas para trás e recomeçar na expectativa de que tudo será melhor e mais feliz.


Esse sentimento é comum para quem trabalha, estuda, cuida da casa, família, tem vários projetos, está construindo algo, reformando, e por aí vai... Nem sempre é possível se ter controle de todas as coisas e, justamente nessa falta de controle, se desespera um pouco (ou muito) naquele momento. A sorte, por assim dizer, é que a vontade de sumir também "some" depois de algum tempo.


Nesse ponto uma palavra pode definir bem a necessidade: resiliência. Muito se fala sobre resiliência, principalmente nas redes sociais por conta da pandemia, mas não parece que todos internalizaram o conceito e o tornaram um valor à própria vida. Com um pouco de maturidade já percebe que se a felicidade do outro não é a minha felicidade tem algo errado e pedindo mudanças.


Com esse pensamento a resiliência é necessária não somente para sobreviver, mas para entender que aquilo que não está no nosso controle não pode moldar as escolhas da vida. Somos seres para morte, mas não devemos viver em função da morte (que não controlamos) mas sim da vida que, até certo ponto, podemos controlar. Uma boa pergunta para se refletir é: o que eu quero fazer depois que sumir que pode ser feito agora?

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