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Novidade!

Tirar essas ideias da mente para ficar em paz.

Tudo começa com uma pulga atrás da orelha, um pensamento aqui e ali, um sentimento de que algo está fora do lugar e de repente a insatisfação e a dúvida surgem. O evento que desencadeia essa transformação varia bastante de pessoa para pessoa, mas a consequência é sempre rever as próprias verdades e valores. Algumas ideias que sempre mudam com o tempo são: Agradar todo mundo para ser aceito e se sentir bem na própria pele. Entre a infância e adolescência é comum uma pessoa mudar bastante procurando a aceitação do grupo, mas ao longo da vida adulta é esperado que essa ideia seja desconstruída e dê lugar a mais autenticidade, espontaneidade e autoestima. Ninguém é feliz vivendo só para agradar aos outros. Acumular o máximo de bens para conquistar a felicidade. Os pais e avós vendem essa ideia e é compreensível para quem viveu numa época com alta inflação e falta de liberdade, mas não é uma ideia que se sustenta por toda a vida. O aprendizado é que o dinheiro é necessário, ...


Fé cega e seus pontos negativos.


Que a fé é importante não se discute, mas é necessário ter cuidado com as verdades absolutas que essa fé, principalmente se cunhada na religião extremista, podem trazer a vida. Alguns pontos que precisam de atenção:


Expectativa Excessiva: quando queremos muito algo, como um emprego ou a cura de uma doença, esquecemos de uma regra básica que é a coexistência. Estamos no mundo com outras pessoas que também tem suas expectativas, que também querem algo e isso nos influencia de alguma forma, isso é alheio a nossa vontade. De forma mais objetiva é o mesmo que dizer: "para alguém ganhar, alguém deve perder". Então apostar toda a sua energia em algo sem considerar o equilíbrio é um perigo para sua saúde mental e emocional.


A Visão Sobre o Correto: Isso ocorre muito quando estamos sofrendo ou quando alguém próximo e querido está sofrendo. É aquela situação em que torcemos, pedimos e oramos pelo melhor, o nosso melhor, baseado no que conhecemos, queremos e aceitamos. É difícil pensar no que seria realmente melhor, mas mesmo assim a nossa visão fica totalmente voltada à única opção que conseguimos enxergar que é eliminar aquela nossa angústia. É a situação em que nos humilhamos para continuar, na esperança de que irá melhorar; que não deixamos o doente terminal descansar em paz, não queremos o luto; que não saímos de cena, na esperança de que alguém fará o melhor por nós mesmos.


Deixar de Agir: Esse ponto é o mais perigoso, afinal, deixamos o nosso poder de escolha de lado, muitas vezes nas mãos de terceiros, por um medo da mudança disfarçado de fé perseverante no melhor. Quem nunca ouviu: "eu ia fazer, mas alguma coisa falou comigo para não perder a fé" ou "eu ia desistir, mas a minha fé é maior"? E quase sempre em situações em que continuar era a saída mais sem sentido ao momento. É quase como uma forma de justificar para si mesmo. Muitas vezes chamamos de fé o medo de sair da zona de conforto. Claro que nenhum desses pontos é absoluto, como nada na vida, mas parecem pontos interessantes para se refletir. Sempre ouvimos para se ter fé, nunca perder a fé, e etc., mas será mesmo? Ser resiliente é ter fé, tão somente, ou a fé é algo flexível e adaptável aos momentos da vida?

Comentários

  1. Anônimo4/2/25 23:01

    É maravilhoso ter essas mensagens,eu adoro

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    1. Fico feliz que goste! Muito obrigado. 💟💟💟

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