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A ansiedade é parte da vida e é necessária para a sobrevivência. Na verdade, a ansiedade tem utilidade, ela serve para guiar o comportamento ao que é seguro, confortável e pacífico, evitando assim que a possibilidade de destruição física, mental ou social ocorram. A ansiedade se torna um problema quando se descontrola e passa a atrapalhar a vida reduzindo a produtividade fortemente. Como ela é parte da vida do humano e não será eliminada por completo a melhor alternativa é reconhecer a ansiedade e aprender a lidar com ela da sua melhor forma possível. Não existe uma única forma, cada pessoa adaptará o próprio jeito. Aqui estão algumas sugestões para lidar melhor com a ansiedade: Aceite, escolha e se ajuste. Se você sofre ansioso e escondido pare hoje mesmo. Escreva, grave um vídeo, publique algo nas redes sociais, diga em voz alta, conte para alguém e aceite de uma vez. Após aceitar, uma nova escolha se torna possível como se ajustar ao inevitável, encontra...

Independente do motivo ou contexto que levou ao fim da relação é sempre difícil e angustiante viver essa parte da vida. Não há preparação ou experiência suficiente que torne alguém indiferente a dor da perda, a difícil superação e longa readaptação que vem a seguir. Aqui estão cinco temas que podem ajudar durante essa fase complicada: Deixe a tristeza fazer o seu papel. Fique triste. Encontre um espaço confortável e seguro para sofrer o necessário. Não se engane com pensamentos motivacionais extremistas como “antes só do que mal acompanhado” ou “quem perdeu foi ele” nesse momento. Deixe a tristeza estar e fazer o seu papel que é o de curar e cicatrizar essa ferida. Evite contato, procure se desconectar. Se desligue o máximo possível da pessoa. Deixe as redes sociais de lado, avise aos amigos que não quer saber da vida da pessoa nesse momento e restrinja todo o contato possível. Você precisa se concentrar em si mesmo, na superação e readaptação da sua vida ...

Sempre que pensar no passado lembre-se de deixá-lo onde está. Importante que você tenha em mente de que, apesar da nostalgia, não é possível reviver o passado, alguns exemplos: Você não é mais a mesma pessoa que viveu nessas lembranças As outras pessoas dessa lembrança não a viveram da mesma forma que você O contexto é impossível de se reproduzir da mesma forma e efeito Você não se lembra exatamente como ocorreu Ao saber disso, mesmo que pareça bobagem, é importante dizer para si mesmo que o passado não mais existe. Aqui a ideia é o equilíbrio, não é necessário apagar uma memória, mas não é desejável ter que resgatá-la para sobreviver. O pensamento sobre o futuro é similar, você pode e deve sonhar, mas sempre com um pé no chão, no aqui e agora, outros exemplos: Guardar dinheiro por muitos anos evitando viajar, passear e presentear Eliminar amizades que são mais realistas por achá-las pessimistas Ser inflexível, rígido, não se adaptar as necessi...

Sem extremos, não é tão incomum encontrar certos graus de dependência emocional nos relacionamentos em geral. A dependência emocional é a permissão recorrente que entregamos para alguém afetar/controlar os nossos sentimentos e gradativamente criar uma necessidade dessa recorrência. Um bom exemplo é a atenção, ele deixa a pessoa feliz quando a recebe, mas não deveria angustia-la sempre que não a receber. O dependente distorce esse movimento e cria uma necessidade incomum da atenção e aqui o grande gancho é o motivo pelo qual ele permite que esse movimento recorra, ocorra com constância, em períodos próximos. Não dá para dizer que foi sem permissão, mesmo que inconsciente; pouquíssimos casos extremos contém situações sem permissão efetiva, como em sequestros, raptos de crianças, entre outros, mas no geral houve uma permissão e aceitação ao movimento de dependência. O ideal seria sempre compartilhar o relacionamento em via de mão dupla, entendendo que hoje eu posso doar um p...

Os problemas são constantes na nossa vida, todos os dias precisamos batalhar para continuar seguindo em frente e muitas vezes estamos sozinhos nessas lutas diárias. É nesse momento que precisamos de alguém que nos olhe e diga que o pior já passou e que tudo ficará bem. Muito se critica sobre precisar ou não de alguém, mas um fato é que não nos construímos como humanos sozinhos, precisamos sim uns dos outros. O que não pode ocorrer é criarmos uma dependência, de um momento em diante não conseguirmos mais operar qualquer tarefa sem alguém por perto oferecendo suporte, que seja o emocional. Também é fato que precisamos de autonomia para realizar e tomar as próprias decisões. Aqui ocorre um efeito perigoso que é a necessidade de ter alguém para culpar pelas nossas falhas... Precisamos evitar isso a qualquer custo, a vida é nossa e de nossa responsabilidade. No nosso círculo de amizades precisamos de pessoas para confiar as nossas dificuldades, manter na lembranç...

Sempre ouço falar, principalmente das pessoas muito religiosas, que a certeza da maldade é onde a bondade não está. Uma dúvida sobre essa frase sempre fica na mente: mas como saber o que é bom sem conhecer o que é mau? Parece uma cegueira acreditar fielmente em tudo o que os outros dizem como bom ou mau sem a menor experimentação. Ninguém está livre do bem ou do mal e não existe qualquer problema em procurar experiências por conta própria, experimentar o que a vida vai oferecendo para também por conta própria, separar o que foi bom e o que foi mau. Parece algo tão simples, mas na prática é bem mais complicado do que parece, principalmente para algumas pessoas que já construíram uma forte barreira "segura" contra todo o mundo. O grande ponto dessa questão é que todos nós somos contaminados todos os dias das nossas vidas com informações que vão, por mais que não se queira, guiar os nossos valores. Essas informações vem de todos os lados e pessoas e s...